domingo, 28 de outubro de 2012

GP DA ÍNDIA 2012




A prova teve início no horário previsto com tempo seco. Na largada os dois primeiros colocados, Vettel e Webber, sairam de forma tranquila e mantiveram suas posições. Já Alonso, partiu da quinta posição para terceiro na grande reta, quando ultrapassou as duas McLarens. Entretanto, antes da curva, ele perdeu as duas posições e apenas na reta seguinte passou Button, sem alcançar Hamilton, que foi ultrapassado apenas duas voltas depois. Um toque entre Vergne e Schumacher levou os dois para os boxes. O primeiro com o bico quebrado e o segundo com um pneu furado.

Alonso foi o segundo colocado.
 
Nas primeiras passadas Button seguia Hamilton de perto, que por sua vez era seguido por Massa e Raikkonen, que assim como ele podiam abrir a asa móvel, o que acabava não tendo muito efeito. A disputa entre eles durou até a volta 26, quando Button fez seu pit stop, desmanchando o pelotão. Pérez, que tinha feito sua parada e voltado em 16º e precipitou-se ao tentar recuperar posições. Primeiro, tentou ultrapassar Ricciardo, porém freou tarde e levou um “xis”. Ao tentar superá-lo novamente, tocou no bico da STR, furou o pneu e precisou voltar para os boxes e decidiu abandonar a prova na volta seguinte. Mais atrás, Maldonado, Grosjean e Senna disútavam a 11ª posição, onde o Grosjean ultrapassou o venezuelano Maldonado e o brasileiro Senna também aproveitou e levou a posição do companheiro de equipe.
Entre os três primeiros, ao mesmo tempo em que Vettel abria vantagem de Webber, Alonso se aproximava do australiano. Na 25ª volta, Vettel estava 10s à frente do companheiro que, por sua vez, tinha menos dois segundos de vantagem sobre o espanhol.
Button começou o trabalho nos boxes na volta 26, logo sendo seguido por Senna. Massa parou no 28º giro depois de segurar Raikkonen abrindo a asa em todas as voltas porém sem conseguir passar. Raikkonen havia parado uma volta antes e conseguiu passar Massa na saída do pit, porém logo perdeu posição na grande reta quando os dois frearam no ponto de detecção para ver quem usaria a asa móvel. Senna fez seu pit e voltou em 13º, atrás de Maldonado e Kobayashi, e assistiu o japonês tocar e furar o pneu traseiro de seu parceiro de Williams e ganhou uma posição. Pouco depois, passou Kobayashi e assumiu o 11º lugar.
Com todas as paradas feitas, na trigésima volta parou Alonso e na trigésima quarta parou Vettel, a prova parecia definida em todas as suas posições, entretanto ainda faltavam ao menos duas manobras que mudariam a zona de pontuação. Enquanto Massa era alertado pelo rádio sobre a possibilidade de ficar sem combustível, Webber teve problemas no KERS e Alonso aproximou-se rapidamente. Pelo rádio, a Ferrari motivava o Alonso: “Você é um lutador, um talento extraordinário”, disse o engenheiro. E piloto fez jus aos elogios na pista. Voltou a aproximar-se de Webber, porém teve de adiar o ataque por algumas voltas em razão de uma bandeira amarela provocada pelo abandono de De la Rosa. A disputa entre os dois durou até a passagem 48, quando, na grande reta com a asa móvel ativada, Alonso ganhou a segunda posição e salvou 3 pontos a mais no mundial. Quatro voltas depois Senna faria a mesma manobra, no mesmo local, ganhando posição sobre Rosberg e garantia o décimo lugar.
Tranquilamente, Vettel garantiu sua vitória de ponta a ponta, sempre impondo um ritmo de extremo domínio para conquistar a quarta vitória seguida no campeonato, fato inédito em sua carreira.


 

 



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